A socióloga, política, feminista e defensora dos direitos humanos Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro e militante do Partido Socialismo e Liberdade, foi assassinada em março do ano passado juntamente com o seu motorista Anderson Pedro Mathias Gomes.
Na passada quinta-feira, Manuel Grilo (vereador do Bloco de Esquerda e responsável pelos pelouros da Educação e Direitos Sociais) propôs que fosse dado o nome de Franco a uma rua lisboeta. A decisão foi aprovada por unanimidade na reunião da Câmara Municipal de Lisboa.
Segundo Grilo, "Marielle Franco empenhou-se na luta pelos direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e dos moradores de favelas e periferias, e na denúncia da violência policial” numa nota enviada pelo seu gabinete.
A Comissão Municipal de Toponímia decidirá qual será a rua que terá o nome da ativista – de acordo com um comunicado da vereação bloquista, a comissão terá de "analisar e apreciar a proposta de homenagem a Marielle Franco, com a atribuição do respetivo topónimo".
Sublinhe-se que, no mesmo dia, o sub-prefeito do Centro do Rio de Janeiro, Pablo Mello, avançou que "Marielle Franco passará a nomear uma rua no trecho da Praça Cardeal Câmara que liga a Avenida Mem de Sá à Rua dos Arcos, na Lapa", em Santa Teresa. O enfermeiro obstetra avançou também que "Marielle foi um símbolo pela luta dos direitos humanos e nada mais justo que homenageá-la".