Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, afirmou esta quinta-feira que a época de incêndios "está a correr bem". Contudo, reforça que “ainda é muito cedo para balanços.”
O ministro notou que, até quarta-feira, se verificaram 6.500 incêndios em Portugal – valor esse que corresponde a menos "36 % que a média dos últimos 10 anos".
Dos 6.500 incêndios registados, Eduardo Cabrita salientou que “6.200 tiveram menos de 10 hectares de área ardida”, ou seja, "foram resolvidos só pelos bombeiros da terra, o corpo de bombeiros mais próximos, sem necessidade de intervenção de mais ninguém”.
De acordo com os dados revelados esta quinta-feira pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), nos primeiros sete meses do ano arderam mais de 23 mil hectares.
Segundo a mesma fonte, cerca de metade dos incêndios florestais que deflagraram até 15 de julho, e foram de seguida investigados, tiveram origem em queimadas e queimas.
O mesmo documento identifica que as causas mais frequentes são as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (25%) e o incendiarismo – imputáveis (19%).