Maria Ferreira embarcou em Paris com destino ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, mas foi parar à Madeira.
A mulher, de 88 anos e de saúde débil, terá aterrado efetivamente no aeroporto do norte. No entanto, manteve-se no lugar à espera que a hospedeira a fosse buscar, como havia ficado definido anteriormente.
Novos passageiros começaram a entrar no avião, que voltou a descolar com destino ao Funchal.
“Esperei pela hospedeira, mas não apareceu ninguém e depois começaram a entrar outras pessoas", recordou Maria Ferreira, em declarações ao Jornal de Notícias.
Uma hospedeira acabou por indicar à mulher que esta teria de sair do avião, quando já estavam na Madeira. Foi ao chegar à zona de desembarque que Maria percebeu que não estava no destino pretendido.
"Não sabia onde estava e entrei em pânico. Fiquei muito assustada e a tremer bastante. Estava muito nervosa com o coração a bater muito, e até chorei", relembrou, contando ainda que acabou por pedir ajuda a um agente da PSP que estava no local.
Viria a ser o próprio agente da PSP a contactar um familiar de Maria, em Paris, que viria a avisar a família que a esperava no Porto.
"Estávamos todos já muito ansiosos quando recebemos um telefonema a dar-nos conta do que tinha sucedido. Disseram-nos que a minha avó estava na Madeira",disse o neto, Vítor Sá, citado pelo Jornal de Notícias.
No mesmo dia, Maria acabou por regressar ao Porto.
"Chegou muito nervosa e acabamos por levá-la ao Hospital da Feira para fazer exames. Tem problemas graves de saúde e esteve o dia todo sem tomar os medicamentos", acrescentou.
O mesmo jornal tentou entrar em contacto com a Transavia, responsável pelo voo, mas sem sucesso.