Dados fornecidos pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) mostram que este ano 56 pessoas morreram afogadas. 98% destes casos ocorreram em zonas não vigiadas.
Segundo o "Observatório do Afogamento" da FEPONS, até ao dia oito de agosto deste ano, morreram 56 pessoas afogadas em Portugal. Este valor representa uma descida de 12% em relação ao verificado em 2018 no mesmo período.
Ao nível do géneros das vítimas, verificou-se que 76,7% das pessoas que morreram afogadas no primeiro semestre do ano eram do sexo masculino e que 58,1% tinha mais de 40 anos.
Para além disso, verificou-se que nos primeiros seis meses do ano, todos os afogamentos ocorreram em zonas vigiadas, nomeadamente rios, mar e poços. A causa dos afogamentos mais registada foi "queda à água". Apenas em 9,4% das ocorrências houve tentativa de salvamento.
Segundo a Federação, "até à data, 98,2% das mortes por afogamento registaram-se em espaços aquáticos não vigiados, pelo que a campanha de prevenção "SOS Afogamento" da FEPONS reforça o conselho de se frequentarem espaços aquáticos vigiados e de, consequentemente, se seguirem os conselhos dos nadadores salvadores."