O líder do Partido do Brexit, Nigel Farage, lançou uma série de declarações incendiárias sobre a família real britânica. Numa conferência de partidos de direita na Austrália, Farage apelidou o príncipe herdeiro, Charles, como “Charlie boy”, gozou com as “irrelevantes” campanhas ambientais do príncipe Harry e de Meghan Markle – mencionando que a popularidade do duque de Sussex “caiu de um penhasco” desde que este conheceu a mulher. O líder do Partido do Brexit ainda chamou à Rainha mãe – mãe da atual Rainha Isabel II – uma pessoa “ligeiramente obesa, fumadora em série e bebedora de gin em excesso”.
A notícia foi avançada pelo The Guardian, que teve acesso a gravações da conferência, apesar de os media terem sido proibidos de estar presentes. Farage elogiou a Isabel II como sendo “uma mulher fantástica e inspiradora de admiração”, mas referiu: “Quando toca ao seu filho, quando toca ao Charlie Boy e às alterações climáticas, oh meu Deus!”.
O líder do Partido do Brexit acrescentou: “Quero que a Rainha viva muito tempo para impedir o Charlie Boy de se tornar Rei”. Farage também desejou saúde ao príncipe William, de modo a impedir o seu irmão mais novo de se tornar Rei. O motivo? A relação de Harry, Megan Markle.
“Aqui tínhamos Harry, este jovem, corajoso, barulhento, muito homem, arranjando problemas, aparecendo em despedidas de solteiro inapropriadamente vestido, bebendo demasiado…”, relembrou Farage, notando que tudo isto tornava Harry “o mais popular membro da geração mais nova da família real dos últimos 100 anos”. Mesmo que o “vestir-se inapropriadamente” fosse mascarar-se oficial nazi, com uma suástica no braço e tudo, como Harry fez quando tinha 20 anos. Segundo o líder do Partido do Brexit, o jovem “muito homem” descarrilou ao conhecer Markle.
Farage terá sido apresentado na conferência como “provavelmente o próximo primeiro-ministro britânico”. E ainda ontem Farage afirmou, num programa da Sky News, o quanto poderia ser útil ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, caso este “não se importe de incomodar alguns dentro do partido conservador”. “Eles odeiam-me, pensam que sou o diabo”, disse Farage.