O Supremo Tribunal de Gibraltar contrariou a tentativa dos Estados Unidos de bloquear a libertação do petroleiro, prevista para esta quinta-feira, detido em Gibraltar desde 4 de julho, que foi apreendido por se suspeitar que se dirigia para a Síria, violando as sanções de Bruxelas contra Damasco.
A garantia de Teerão que não iria permitir que o navio não se iria dirigir para países "sujeitos a sanções da União Europeia" ao Governo Gibraltar também ajudou na decisão de libertar o Grace 1.
"Não existem mais motivos razoáveis para suspeitar que a detenção do navio seja necessária", defendeu o primeiro-ministro de Gribraltar, Fabian Picardo.
O Irão disse que o navio iria partir em breve e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Javad Zarif, qualificou a tentativa de Washington de "pirataria".
"A América tentou deseperadamente bloquear a libertação do petroleiro no último minuto, mas enfrentou uma derrotra miserável", disse, por sua vez, o embaixador do Irão no Reino Unido, Hamid Baeidinejad.