Dayna Jennings, de 45 anos, matou o pai de 69, William Mussack, na cidade de Federal Heights no estado norte-americano do Colorado. Os factos criminosos ocorreram em dezembro de 2017 sendo que o irmão da assassina, Brian, explicou às autoridades que a vítima mortal lhe enviara uma mensagem no dia 7 de dezembro para informá-lo de que tinha sido “drogado” por Jennings. O motivo da suspeita? Tinha estado inconsciente durante 15 horas depois de comer um pedaço de um hambúrguer que a homicida lhe havia oferecido.
A 29 de dezembro, as forças de segurança iniciaram uma busca por Mussack e, na residência que este partilhava com a filha, sentiram um cheiro “chocante”. Questionada acerca desta situação, Jennings avançou que uma das sanitas estava entupida. No dia seguinte, de regresso à casa, a polícia compreendeu que materiais de construção que estavam à beira da estrada tinham sido removidos. Aí, a mulher recusou que as autoridades realizassem uma visita. Em janeiro de 2018, as autoridades regressaram e viram roupas de Jennings espalhadas em cima da cama do pai: a explicação foi que o idoso já não vivia consigo e tinha ido para uma “casa nas montanhas com a namorada”. Poucos dias depois, o canal FOX31 divulgou que o cadáver havia sido descoberto aproximadamente um mês após familiares e amigos terem deixado de receber notícias do idoso, sendo que Jennings enviou uma mensagem ao irmão alegando que o pai tinha sido violento com ela.
Sabe-se que os procuradores do estado descobriram que Jennings perdeu o negócio em novembro de 2017 e a atividade da conta bancária da vítima não era comum, assim como as assinaturas realizadas nos cheques: não correspondiam à assinatura do titular. De acordo com informação veiculada pelo The Denver Post, a autópsia revelou que Mussack havia sido envenenado com acepromazina – um fármaco utilizado por veterinários para tranquilizar animais. A polícia local encontrou os restos mortais de Mussack cobertos por cimento numa área de altura limitada debaixo do primeiro piso da residência – nos EUA, é denominada por ‘crawl space’ na medida em que profissionais como canalizadores ou eletricistas ‘rastejam’ no espaço de área limitada para proceder a reparações.
No passado mês de julho, Jennings foi considerada culpada pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Nesta segunda-feira, foi condenada a prisão perpétua.