German, de 28 anos, e Aroha, de 27, foram detidos em Albacete, Espanha, depois do seu filho de Dylan, de apenas quatro meses, ter morrido em junho passado. Este é o segundo filho do casa a ter um fim trágico. Omar morreu em janeiro de 2018. Ambos tinham exatamente o mesmo número de dias quando morreram: 131.
A morte do primeiro filho, devido a um traumatismo cranioencefálico que lhe provocou uma hemorragia cerebral fatal, levantou suspeitas, nem o pai nem a mãe sabiam explicar o que tinha acontecido a Omar de quatro meses. O casal disse na altura à Guardia Civil “que o encontraram a chorar", segundo fontes policiais citadas pelo El Mundo. As autoridades abriram uma investigação por homicídio negligente, enquanto o casal continua a sua vida.
Uns meses depois Aroha engravidou e em fevereiro deste ano nasceu Dylan, após 131 dias os serviços de emergência receberam uma chamada, quando chegaram à residência do casal o bebé estava morto, tendo sido apontado inicialmente como causa a morte súbita.
No entanto, a autópsia revelou que o bebé não foi vítima da síndrome inexplicável, mas sim de fraturas nas costelas que lhe perfuraram um pulmão. Havia também sinais de fraturas anteriores, segundo o mesmo jornal espanhol.
O caso passou então da Guarida Civil para as mãos da Polícia Judiciária que procedeu à detenção do casal, que está em prisão preventiva desde 4 de julho.
A família do casal acredita na inocência do casal assim como os colegas do serviço de proteção civil de Caudete, onde German e Aroha eram voluntários.
Quem os conhece sublinhou ainda que nenhum dos dois consome droga ou tem historial de doenças mentais, que explicariam um eventual comportamento violento face aos filhos.