A Argentina vai enviar 200 bombeiros para a Amazónia brasileira, de modo a ajudar no combate aos incêndios que vão assolando a região. As duas centenas de operacionais integram o Sistema Nacional para a Gestão Integral do Risco (Sinagir) e vão estar à disposição para ajudar no que as autoridades brasileiras “considerem necessário”, segundo comunicado divulgado pelo Governo argentino, liderado por Mauricio Macri, que na quinta-feira falou com o homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, a respeito deste tema.
Também este sábado, e após grande pressão internacional por não ter reagido em tempo útil, Bolsonaro deu ordem para 44 mil militares se deslocarem para a vasta região amazónica, de modo para combater os incêndios florestais que se expandem pela maior floresta tropical do mundo, num território considerado o "maior pulmão do planeta". A Amazónia, refira-se, tem cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados e inclui territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (pertencente à França).
No almoço que partilhou com Donald Trump, o presidente francês, Emmanuel Macron, apelou para que os incêndios na Amazónia sejam discutidos na cimeira do G7, que se realiza este fim de semana em Biarritz, no sudoeste de França, aludindo ao assunto como uma “crise internacional”. Estarão presentes no certame os líderes da Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido.