Bolsonaro volta atrás e admite aceitar os 18 milhões de euros do G7. Mas coloca uma condição

Outra das coisas que o Presidente brasileiro aponta como um problema e um obstáculo para aceitar o dinheiro do G7 é a soberania do Brasil  “estar em aberto” no que toca à Amazónia. O facto de a floresta tropical representar 20% do oxigénio mundial faz o assunto ser debatido internacionalmente, algo que, pelos vistos, não tem agradado a Bolsonaro.

Jair Bolsonaro parece ter mudado de ideias e diz que irá aceitar a ajuda monetária de 18 milhões de euros do G7 para combater os fogos na Amazónia. Mas para isso, o Presidente brasileiro coloca uma condição: Macron tem de pedir desculpa pelas palavras escolhidas para o descrever. 

Bolsonaro diz que o Presidente francês o chamou de "mentiroso", algo que este não aceita. "Primeiro ele retira, depois ele oferece, daí eu respondo”, informou à imprensa internacional. 

Outra das coisas que o Presidente brasileiro aponta como um problema e um obstáculo para aceitar o dinheiro do G7 é a soberania do Brasil  "estar em aberto" no que toca à Amazónia. O facto de a floresta tropical representar 20% do oxigénio mundial faz o assunto ser debatido internacionalmente, algo que, pelos vistos, não tem agradado a Bolsonaro.

"Para conversar ou aceitar qualquer coisa da França, que seja das melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras e daí a gente pode conversar”.

Bolsonaro recusa também ter ofendido a mulher de Macron, Brigitte Macron, nas redes sociais. "Eu falei isso? Eu falei? Jair Bolsonaro falou?”, perguntou aos jornalistas. 

Um utilizador publicou fotografias da mulher de Bolsonaro e da mulher de Macron e questionou os seguidores: "percebem porque é que Macron persegue Bolsonaro?". O Presidente brasileiro respondeu, dizendo "não humilha cara. kkkk", o que foi visto pela comunidade internacional e por Macron como uma atitude ofensiva para com a primeira-dama francesa. 

Bolsonaro nega ter sido mau para com Brigitte Macron e afirma que, na sua visão, o seu comentário foi um mero chamar de atenção.