Depois de, em março do ano passado, um “fenómeno climático extremo” ter destruído as suas instalações, a Porto Editora investiu mais de seis milhões de euros no seu espaço na Maia. É inauguração está marcada para terça-feira.
“O prejuízo total devido ao acidente, contando com a reconstrução, o acréscimo dos custos de produção e manutenção dos postos de trabalho ainda está em fase de apuramento”, explicou a editora à agência Lusa, estimando que se encontre entre os seis e os sete milhões de euros.
Em março de 2018, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) considerou que o fenómeno extremo que destruiu as unidades gráficas e logística do grupo era difícil de catalogar. A Porto editora chegou mesmo a dizer que a impressão e distribuição de manuais escolares estava ameaçada.
“De repente, ficamos sem capacidade de produção e distribuição e, todavia, tínhamos que imprimir vários milhões de livros, nomeadamente livros escolares, e assegurar a devida distribuição para que o abastecimento do mercado acontecesse normalmente sem prejudicar a procura por parte das famílias. Mas a Porto Editora conseguiu evitar situações graves no funcionamento do mercado, muito graças à equipa fantástica que tem, altamente profissional e comprometida, que se desdobrou”, refere a editora, num comunicado citado pela agência Lusa.
No dia da inauguração, está marcado também um Open Day, com visitas guiadas para aprender as várias etapas da edição de um livro.