David Ireland, de 50 anos, residente em Orlando, no estado norte-americano da Florida, contraiu uma infeção grave intitulada necrose – caracterizada pela morte total ou parcial de um tecido de um organismo vivo, neste caso, um ser humano. O homem apresentou os primeiros sintomas da doença no passado dia 16 de agosto, quando tinha sinais de gripe aliados a tremores e febre.
Volvidos quatro dias, sentia dores insuportáveis e foi levado de emergência para as urgências. "Estava bem num minuto e, no seguinte, já estava doente" disse Jody Ireland, companheira da vítima, à FOX News. Após ser submetido a três cirurgias através das quais a equipa médica tentou salvar os seus membros inferiores e o seu tronco, extraindo-lhe 25% da pele, o homem acabou por perder a vida.
Segundo a família de Ireland, numa publicação na página GoFundMe, criada para financiar os seus custos médicos, o homem tinha um "corte por cicatrizar" numa das pernas e a bactéria "entrou no seu corpo" a partir desse ferimento. "Ele lutou muito contra esta doença e vamos sentir a sua falta", escreveu Daniel, irmão de David, na plataforma anteriormente referida. É de realçar que Ireland sobreviveu durante somente 13 dias.
Sublinhe-se que o norte-americano sofria de diabetes, o que o tornava mais suscetível a contrair este tipo de infeções. Todos os anos, nos EUA, morrem 4 em 100 mil pessoas após sofrerem com fasceíte necrotizante – os primeiros sintomas são a vermelhidão da pele, dores intensas, febre e vómitos: 50% dos casos afetam as pernas, 29% os braços e o períneo.