Amanda Gail Oakes, de 36 anos, foi condenada a 99 anos de prisão após ter-se confessado culpada dos crimes de homicídio e profanação de cadáver. De acordo com a estação televisiva WSFA, a mulher fugiu com o companheiro, Carlton James Mathis, do estado norte-americano da Georgia até ao vizinho Alabama, na medida em que este era procurado por violar a liberdade condicional e ter voltado a roubar. Assim, o par instalou-se num motel na cidade de Dothan, em junho do ano passado, com o filho de apenas seis meses. Porém, Oakes decidiu regressar à Georgia para ir buscar a sua filha adolescente e, quando se encontrava na estrada, Mathis telefonou-lhe e informou-a de que a criança tinha morrido. Quando a família se doencontrava já reunida na unidade hoteleira, Oakes decidiu colocar o cadáver do menor no congelador do quarto porque "o cheiro da decomposição era insuportável".
Sabe-se que o casal foi até à Florida e, no dia 4 de junho, foi detido quando tentava assaltar o condutor de um veículo com recurso a uma arma de fogo. Sublinhe-se que a filha de Oakes esteve presente durante a intervenção da equipa SWAT e foi atingida por um projétil de uma metralhadora. "Houve um grande tiroteio. É um milagre que ela não tenha morrido no meio desta loucura" explicou o procurador Pat Jones, do condado de Houston, ao canal anteriormente referido. Jones avançou igualmente que a rapariga testemunhou contra a mãe: "Foi muito difícil para ela. Foi traumático. Acho que, agora, sofre de transtorno de stress pós-traumático após ter vivido tudo isto" referiu.
Para não ser condenada à pena de morte, Oakes concordou em testemunhar contra o companheiro e explicou que este é toxicodependente. Segundo as autoridades, Mathis era consumidor de ecstasy e expôs o filho a essa substância, que provocou a morte do mesmo. Para além disso, a filha de Oakes admitiu, em tribunal, que o namorado da mãe insistia que consumisse estupefacientes como marijuana: atualmente, encontra-se ao cuidado de familiares.
Oakes cumprirá a pena de prisão no condado de Houston, enquanto o julgamento de Mathis terá início em novembro.