Uma menina, atualmente com onze anos, foi acusada da morte do bebé Jaxon Hunter, de apenas seis meses, no dia 29 de outubro do ano passado. Apesar dos esforços da equipa médica que seguiu a vítima, esta perdeu a vida dois dias depois dos factos criminosos que, de acordo com a FOX News, ocorreram no condado de Chippewa, no estado norte-americano do Wisconsin, numa creche. A homicida, então com dez anos, que fora acolhida pela unidade de educação enquanto não era adotada, regressou da escola e pegou em Hunter ao colo: este começou a chorar e, enquanto as restantes crianças brincavam longe do berçário, a rapariga causou ferimentos graves na cabeça do bebé. Como o mesmo não permanecia em silêncio, a rapariga "entrou em pânico", deixou cair o menor ao chão e pisou-o até morrer. O pai da vítima mortal, Nate Liedl, contou ao órgão de informação anteriormente referido que soube do incidente quando chegou à porta da creche para ir buscar o pequeno Jaxon: "Esperei 37 anos para ser pai daquele menino. Achava que seria impossível concretizar esse sonho mas ele apareceu" contou.
Em junho, a assassina foi considerada "incapaz" de ir a julgamento e o juiz James Peterson declarou que devia ser reavaliada psicologicamente este mês. Sob custódia de um centro de detenção juvenil – sendo que esteve institucionalizada no Winnebago Mental Health Institute até março – a criança só seria libertada após o pagamento de 50 mil dólares de fiança (aproximadamente 45 mil euros). Sublinhe-se que, no Wisconsin, os homicidas com idade igual ou superior a dez anos são julgados como adultos. Porém, após a reavaliação, o veredicto foi o mesmo: não pode ir a julgamento e, desta vez, foi frisado em tribunal que a "capacidade mental" da rapariga agravou-se e a única possibilidade é que prossiga os estudos e tome medicação até conseguir responder de forma assertiva ao júri.
"O Jaxon era um menino muito feliz que adorava rebolar, mexer os braços e dar pontapés" pode ler-se no obituário do bebé. Na passada quarta-feira, a família deste pediu que lhe fosse devolvido o cadáver do menor, no entanto, o juiz negou a solicitação na medida em que "o corpo pode ser necessário para exames futuros". A criminosa regressará a tribunal no próximo dia 11 de outubro, pelas 13h30, para que seja debatida a possibilidade de existir um novo guardian ad litem (um advogado que se foca nos interesses de uma criança no âmbito de um caso judicial).