Tynaizha Brown, norte-americana de 28 anos residente no estado de New Jersey, é mãe de três filhos. Em agosto do ano passado, enviou uma mensagem suspeita, via Facebook, a uma amiga: "O Jah'vi [filho então com 22 meses] vai fazer-me perder a cabeça. Vou espancá-lo e chamar a polícia. Não o aguento mais". Em tribunal, na passada quinta-feira, o procurador Kevin Moran adiantou que os restos mortais correspondentes ao cadáver do menino foram encontrados a 11 de outubro, um dia depois do envio da mensagem anteriormente referida, num beco da cidade de Camden. Curiosamente, o cadáver do bebé encontrava-se perto da casa do seu pai. Moran explicou igualmente que as autoridades descobriram "múltiplos vídeos" onde era possível ver Brown a gracejar com a situação do filho, enquanto este se encontrava imobilizado no sofá e "cheio de dores", a 23 de agosto: o último dia em que o bebé foi visto com vida. Para além disso, a geolocalização das imagens indica que foram captadas no apartamento da mulher, em Bellmawr.
Apesar da autópsia não ter sido conclusiva, o médico-legista deu a conhecer ao juiz Edward J. McBride Jr. que o menino tinha "fraturas antigas mas também recentes, nas costelas, quando morreu". Por outro lado, Moran esclareceu que Brown fez pesquisas "suspeitas" na Internet como "sintomas de costelas partidas em crianças" ou "sinais respiratórios da morte". A verdade é que o cadáver só foi identificado em janeiro deste ano, um mês depois do pai de Brown ter denunciado o seu desaparecimento: o homem e a alegada homicida encontravam-se a meio de uma batalha judicial pela custódia do menino, segundo a WNBC. Os progenitores da vítima são acusados de terem fabricado mensagens sendo que o pai fê-lo, na opinião de variados advogados, "porque era suspeito na morte do filho". No entanto, as provas apontam para a mãe que, ao desabafar com a amiga antes mencionada, mostrou ter vontade de "bater no rabo feio" de Jah'vi assim como "dar-lhe palmadas no rabo até a pele sair". Sabe-se que os outros dois filhos de Brown também eram vítimas de violência doméstica.
Sublinhe-se que a mulher procurou "voos baratos para a Florida" e avisou amigos e familiares de que estaria nesse estado com os filhos. "Se ela tivesse meios financeiros, teria ido para lá" referiu o procurador Moran. McBride Jr. decidiu que Brown permanecerá em prisão preventiva até ir a julgamento por homicídio, assédio agravado e constituir perigo para os três filhos.