Portugal está em situação de alerta até ao final do dia de terça-feira por determinação do Governo e hoje foram vários os incêndios de norte a sul, com Viseu a ser o distrito mais castigado. Na madrugada de domingo, perto das 3h, deflagraram vários incêndios naquele distrito, mais concretamente em Castro Daire, com pouca distância entre eles – tendo dois ganhado grandes proporções e dado muito trabalho às autoridades. Ao final do dia de hoje, o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil dava conta de que nos 72 incêndios que lavravam a nível nacional estavam empenhados 2395 homens, apoiados por 671 viaturas e 24 meios aéreos.
No combate aos oito incêndios do distrito de Viseu estavam, às 19h30, 800 operacionais, 220 viaturas e nove meios aéreos. Após uma tarde em que as chamas não deram tréguas – sobretudo os dois incêndios de Castro Daire -, ao final do dia, a evolução era positiva, havendo mesmo um dos incêndios de Moledo/Castro Daire a ser dado como dominado.
Aveiro foi o segundo distrito mais fustigado e, ao final do dia, perto de 400 homens combatiam as chamas, apoiados por três meios aéreos. Foi ainda necessário recorrer a meios aéreos em incêndios nos distritos de Santarém, Porto, Beja e Braga.
Na última sexta-feira, o ministro da Administração Interna e o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural decidiram prolongar a declaração de situação de alerta – que inicialmente terminava às 23h59 deste domingo – até ao final do dia de terça-feira. A decisão baseava-se nas informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, que dava conta de um “agravamento das condições meteorológicas para a globalidade do território do Continente”