Madrasta de Gabriel declarada culpada da morte do menino

Ana Julia Quezada pode ser condenada a uma pena de prisão perpétua

Ana Julia Quezada, a principal suspeita da morte de Gabriel, o menino de oito anos que foi morto por estrangulamento em fevereiro do ano passado, em Espanha, foi esta quinta-feira considerada culpada.

A decisão unânime do júri, constituído por sete mulheres e dois homens, considera que a mulher, madrasta de Gabriel, aproveitou a confiança que a criança tinha nela para o matar com total consciência. A mulher, de nacionalidade dominicana, estava a ser julgada há uma semana e meia no Tribunal Provincial de Almería.

"Ana Julia matou Gabriel de forma intencionada e súbita, sem possibilidade de defesa do menor", considerou o júri, que havia iniciado as deliberações à hora do almoço de quarta-feira e só as concluiu esta quinta-feira à tarde.

O júri concluiu ainda que a medicação que a mulher, de 45 anos, tomava, não influenciou o seu comportamento. No entanto, foi descartada a hipótese de que a mulher havia premeditado o crime e aumentado de forma deliberada o seu sofrimento.

Ficaram ainda provados os danos psicológicos infligidos aos pais de Gabriel.

Na sequência desta decisão, Ana Julia Quezada pode ser condenada a uma pena de prisão perpétua.

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