Os deputados europeus votaram contra dois potenciais comissários europeus propostos pela Húngria e pela Roménia, e apresentados pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O voto surgiu após a rejeição das duas candidaturas pelo comité legal do Parlamento europeu, que mencionou um alegado “conflito de interesses”.
A candidata romena, Rovana Plumb, estava proposta para comissária dos transportes, enquanto o húngaro László Trócsányi estava indicado para a pasta do alargamento da União Europeia e das relações com países vizinhos da União. Plum foi rejeitada devido a dois empréstimos suspeitos de estarem relacionados com corrupção. Já Trócsányi, um antigo ministro da Justiça do Governo de Viktor Orban, é acusado de quebrar a lei por aceitar que a sua firma de advogados aceitasse contratos estatais.
Após a rejeição do Parlamento europeu, Von der Leyen pediu novos nomes tanto à Roménia como à Húngria, tendo um porta-voz da presidente da Comissão salientado que estes “devem ser adequados às pastas”. O porta-voz acrescentou: “Se algo não encaixar, poderemos ter de pedir novos nomes”.