O homem, de 38 anos, que ficou em prisão preventiva por ser suspeito de crimes de violência doméstica agravada, violação e sequestro agravado contra a companheira, na zona de Mem Martis, em Sintra, já havia sido absolvido da prática do crime de violência doméstica sobre a mesma vítima.
Recorde-se que na última semana, as autoridades revelaram que o suspeito “obrigava a vítima dormir num colchão, no chão, sem cobertor” e, sob ameaça de “uma arma branca”, obrigava a vítima a manter relações sexuais com ele. Além de obrigar a mulher a cozinhar e a sentar-se ao seu lado, o agressor “não a deixava comer".
Esta segunda-feira, uma nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) revela que "o arguido tinha sido absolvido da prática de um crime de violência doméstica, na pessoa da ofendida, por factos praticados entre o ano de 2015 e 15 de outubro de 2016".
"Neste momento, o arguido encontra-se a ser julgado no âmbito de outro processo, pela prática de um crime de violência doméstica, na pessoa da ofendida, por factos praticados após 15 de outubro de 2016 até 14 de setembro de 2018", acrescenta a mesma nota.
A PGDL informa ainda que o suspeito "vivia com a sua companheira como se de marido e mulher se tratassem, desde pelo menos o ano de 2015" e "desde o início do relacionamento que a molesta física e psicologicamente".
O comunicado revela ainda que o suspeito "deixou a ofendida fechada em casa, durante uma semana, sem dinheiro e sem qualquer tipo de alimento".
O processo não se encontra em segredo de justiça e a investigação está a cargo do Ministério Publico do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra.
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