Os artistas da academia prestaram um sentido minuto de silêncio pelo desaparecimento da bailarina cubana Alicia Alonso, diretora e cofundadora do Ballet Nacional de Cuba, que morreu esta quinta-feira, com 98 anos, devido a uma doença cardiovascular, anunciou um representante daquela companhia.
Alicia Alonso, que continuava ativa à frente do prestigiado Ballet Nacional de Cuba (BNC), estava internada no Centro de Pesquisa Médica Cirúrgica (Cimeq) de Havana, onde morreu, adiantou a Agência de Notícias Cubana.
A notícia da morte da maior figura da dança cubana espalhou-se pelas redes sociais e há milhares de mensagens de despedida, lembrando que foram “o seu esforço e carisma” que tornaram a dança e a companhia, na principal marca da identidade cultural do país.
Nos últimos anos, muitas das estreias do Ballet Nacional de Cuba tornaram-se quase peregrinações, com pessoas a caminhar durante duas horas ou mais para conseguirem ver os espetáculos.
Uma das mensagens de despedida já publicadas é do Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, que destacou, no Twitter, o “enorme vazio” e “insuperável legado” deixado pela única bailarina latino-americana, que foi ‘prima ballerina assoluta’.
“Alicia Alonso deixou-nos e deixa um vazio enorme, mas também um legado intransponível, ela colocou Cuba no altar do melhor da dança do mundo, obrigado, Alicia, pelo seu trabalho imortal”, escreveu o Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.