O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk anunciou na noite de sábado ter recebido um pedido de adiamento do Brexit por parte de Londres, no entanto nunca especificou se Boris Johnson, que se tinha negado a pedir um adiamento da saída do Reino Unido da UE (União Europeia), tinha assinado.
A decisão dos deputados britânicos no início da tarde de hoje obrigou Londres a pedir um adiamento do Brexit, por questões legais. Segundo uma fonte do parlamento britânicos, citada pela AFP, Johnson não terá assinado o documento e terá ainda enviado uma 2.ª carta, onde especificou que não pretendia o atraso.
Uma terceira carta terá sido ainda escrita pelo embaixador britânico na UE, Tim Barrow, onde este explica que o documento foi apenas enviado para cumprir com a lei.
"Agora vou começar a consultar os dirigentes da UE sobre a forma de reagir", acrescentou Tusk, na conta de twitter.
O "Benn Act", obriga à apresentão da carta por parte do ministro britânico, visto os deputados ainda não terem chegado a acordo- a data limite era 19 de outubro -. Assim o país necessitou de pedir um adiamento do Brexit para 31 de janeiro de 2020.