Especialista forense diz que Jeffrey Epstein foi assassinado na prisão

A morte do milionário Jeffrey Epstein, na prisão por tráfico sexual e de menores, pode afinal não ter sido suicídio, como foi avançado na imprensa.

O médico legista que realizou a autópsia ao corpo de Jeffrey Epstein, encontrado morto na sua cela a 10 de agosto na prisão de Manhattan, chegou à conclusão de que o milionário norte-americano se tinha suicidado. Afirmação que está agora a ser desafiada por outro especialista forense.

O patologista forense Michael Baden contou à FOX que está a investigar o caso a pedido do irmão de Epstein que não acredita na tese de suicídio.

Baden afirmou que o milionário foi encontrado com duas fraturas do lado esquerdo e uma do lado direito da laringe, além de ter o osso hioide – situado na parte anterior do pescoço – partido.

"Estas três fraturas são extremamente incomuns em enforcamentos suicidas e muito mais facilmente encontradas em estrangulamentos homicidas", sublinhou o especialista, acrescentando: "em 50 anos, nunca vi estas fraturas surgirem em casos de suicídio".

Baden frisou também que o milionário tinha hemorragias nos olhos, o que, segundo o especialista, não é comum em casos de suicídio por enforcamento.

Para o patologista, as primeiras conclusões foram precipitadas e a tese de homicídio deveria agora ser investigada.

Recorde-se que Jeffrey Epstein, de 66 anos, foi encontrado morto na sua cela de prisão no dia 10 de agosto, sendo que cerca de três semanas antes tinha tentado suicidar-se. O milionário foi condenado por pedofilia, abuso sexual e tráfico de menores.

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