Greta Thunberg venceu o prémio ambiental do Conselho Nórdico. No entanto, a ativista rejeitou a distinção, cujo valor monetário é de 47 mil euros e disse que o “movimento climático” precisa de ação política e “não de mais prémios”.
“Estou numa viagem à Califórnia, então não posso estar presente. Agradeço ao Conselho Nórdico por esta distinção. É uma honra gigante. Mas o movimento climático não precisa de mais prémios. O que precisamos é que os líderes e os políticos comecem a ouvir a melhor ciência disponível”, afirmou numa mensagem, que foi lida na gala anual deste órgão, em Estocolmo.
A ativista, de 16 anos, foi representada por Isabelle Axelsson e Sophia Axelsson, membros da secção sueca da FridaysForFuture. As representantes ficaram encarregues de rejeitar o prémio de 350 mil coroas dinamarquesas, o que equivale a cerca de 47 mil euros.
“Pertencemos aos países que mais podem fazer, mas dificilmente fazem qualquer coisa. Então, até que comecem a agir de acordo com o que a ciência exige, eu e a Fridays for Future Sweden optamos por não aceitar o prémio ambiental do Conselho Nórdico”, escreveu ainda.
Fazem parte do Conselho Nórdico a Islândia, a Dinamarca, a Suécia, a Noruega e a Finlândia, além dos territórios autónomos da Gronelândia e das Ilhas Faroe e Aland.