O Ministério Público (MP) acusou 12 pessoas pelo furto de 55 pistolas Glock do armeiro da Direção Nacional da PSP, em Lisboa. O principal acusado é Luís Gaiba, responsável pelo armeiro entre 16 de dezembro de 2015 e 27 de janeiro de 2017. O agente da PSP encontra-se em prisão preventiva, depois de ter sido acusado de crimes de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, branqueamento de capitais, detenção de arma proibida e peculato.
Entre os 12 acusados estão também António Laranjinha e João Paulino, implicados e acusados no processo de furto de armas dos paióis na base militar de Tancos.
As armas foram transportadas e vendidas a um conjunto de pessoas, suspeitas e acusadas de tráfico de droga em Portugal, Espanha e Reino Unido, , segundo avançou a TVI.
O facto de o controlo das armas estar fragilizado, não haver registos atualizados nem estes serem fiscalizados levou a que o Luís Gaiba “engendrasse”, segundo a acusação a que a TVI teve acesso, “um plano para retirar as Glock e depois as vender”.
As 55 armas estão avaliadas em mais de 20 mil euros.