A Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) declarou, através de um comunicado, que há "fortes indícios de utilização irregular das requisições de exames ecográficos por parte da clínica Ecosado", a clínica que acompanhou a gravidez da mãe do bebé Rodrigo, que nasceu sem parte do rosto.
De acordo com a nota, a Ecosado não tem convenção com a ARSLVT, no entanto, utilizou requisições do SNS faturadas por outra clínica para efetuar estes exames, segundo a SIC Notícias.
A ARSLVT adiantou ainda já ter enviado "as respetivas conclusões ao Ministério Público" e anunciou que vai terminar com a convenção com a segunda clínica que faturou o serviço sem o ter prestado, sem a identificar.
"A ARSLVT está disponível para colaborar com as entidades policiais e judiciais, estando igualmente empenhada para, em conjunto com as entidades envolvidas no regime de convenções, promover o reforço do acompanhamento das unidades convencionadas e do acesso a exames de qualidade", conclui a nota.