Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) divulgaram ontem o Plano Estratégico Nacional para a Telessaúde, no qual se propõem novas linhas de serviço de telecuidados no SNS 24 – canal digital e de atendimento telefónico do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Neste plano sugere-se, de forma genérica, uma série de ações a concretizar até 2022.
Henrique Martins, presidente dos SPMS, descreve o plano como “o primeiro documento estratégico na área da telessaúde para o Sistema Nacional de Saúde, e não apenas para o Serviço Nacional de Saúde”.
O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde explica que este pacote de ações propostas para incentivar a telessaúde prevê a inclusão dos cuidados de saúde primários e continuados nas “políticas de incentivos”, tal como a criação de uma “oferta estruturada e regular” de formação e qualificação dos profissionais de saúde. Além disso, prevê ainda horários específicos para que médicos e enfermeiros exerçam telessaúde nos centros de saúde e hospitais, uma revisão legislativa e ainda novas ferramentas de trabalho. O documento publicado ontem sugere também que a telessaúde comece a fazer parte da formação académica superior dos profissionais de saúde.
Recorde-se que a estratégia nacional referente à telessaúde foi elaborada há três anos, na sequência da criação do Centro Nacional de Telessaúde, que é coordenado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.