Os lucros da REN – Redes Energéticas Nacionais caíram 5% para os 86,3 milhões euros, nos primeiros nove meses de 2019, em relação ao mesmo período de 2018. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN justifica os resultados com a pesada carga fiscal.
Apesar dos impostos pagos terem sido mais baixos 0,9% do que no ano anterior, ascendendo a 42 milhões, o pagamento da Contribuição Extraordinária para o Setor Elétrico (CESE) no valor de 24,4 milhões penalizou os resultados da REN, elevando a taxa efetiva de imposto para 39,5%.
O valor de EBITDA (que contabiliza os lucros antes do pagamento de juros impostos, amortizações e depreciações) também sofreu um decréscimo de 10,4 milhões de euros, o que significa uma descida de 2,4% em relação ao mesmo período do ano transato, fixando-se no valor de 368 milhões. Segundo a entidade liderada por Rodrigo Costa, a evolução deste indicador era já expectável, decorrendo “da descida das taxas de remuneração, em resultado da redução das taxas de juro das Obrigações de Tesouro e da Base de Ativos Regulada”.