Influencer revela que só tem sete meses de vida: “Os últimos meses foram os mais felizes da minha vida”

Influencer russa partilhou longo desabafo nas redes sociais.

Miroslva Duma é uma influencer russa com mais de 1.6 milhões de seguidores nas redes sociais. Aos 34 anos, a criadora de conteúdos revelou que foi diagnosticada com uma doença rara nos pulmões e que os médicos lhe deram apenas sete meses de vida.

"Este ano fui diagnosticada com uma doença rara nos pulmões e deram-me sete meses de vida. Foi muito assustador na altura, mas olhando para trás, os últimos meses foram os mais felizes da minha vida", começou por dizer numa publicação partilhada no Instagram.

“De repente parei de andar sempre a correr e apercebi-me do quanto amava a vida, o quão bonito é o nosso mundo e o quanto eu quero ficar aqui. Com as pessoas que amo. Pela primeira vez na minha vida, vi o azul brilhante do céu e o verde lindos das árvores, como se tivesse vivido num planeta diferente antes”, continuou.

"Acordei muito feliz só porque posso passar mais um dia aqui. Não podia pedir mais (…) Ao longo da minha vida sempre procurei a aprovação dos outros e estava preocupada com os 'likes', tanto no mundo físico como no mundo virtual, sem me aperceber de que realmente tinha de aprender a 'gostar' de mim mesma primeiro. Anos de autocrítica e dúvidas, stress, dietas, a esforçar-me a nível físico, mental e emocional levaram o meu sistema imunitário ao colapso e acabei fatalmente doente", acrescentou, num desabafo emocionado.

"Agora apercebo-me que os últimos meses foram quase os mais criativos dos meus 34 anos. O sucesso para mim hoje já não é medido por indicadores exteriores, mas sim interiores. É medido na minha saúde e na saúde daqueles que amo. É medido através do quanto eu decido contribuir para o mundo", considerou.

Em menos de um dia, a publicação já tem mais de 70 mil ‘gostos’ e milhares de pessoas deixaram o seu comentário de apoio e força à russa.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Earlier this year I was diagnosed with a rare lung disease, and given 7 months to live. It was crazy scary then, but looking back, I realise that the past few months of recovery were possibly the happiest months of my entire life. I suddenly stopped running the marathon and realized how much I love life, how beautiful our world is and how much I want to stay here. With the people I love. For the first time in my life, I saw the bright blue of the skies. And the beautiful green of the trees. As if I had lived on a different planet before. I wake up happy, just because I can spend one more day here. Not asking for more or trying to run faster. My entire life I was seeking approval and obsessing over “likes” both in the physical and virtual worlds, without realizing that I actually had to learn how to “like” myself first. Years of self criticism and doubt, stress, dieting, physically, mentally and emotionally pushing and pushing myself got my immune system to collapse and I had made myself fatally sick. I now realise that these past months were also the most creative months of my entire 34 years. Yet success to me today is not measured by external indicators anymore, but by what’s inside. It is measured by my own health, and the health of those I love. It is measured by how I choose to contribute to the world. For the past 2 years, the Universe caused me to experience a number of remarkably serendipitous events that sometimes felt surreal; like how a silly mistake, made by my lawyer, led me to an early diagnosis, and gave me a chance to live. I saw signs everywhere. As if someone was telling me: “don’t give up”. Today I continue to follow my big dream, and genuinely believe it can help save our planet. No matter what. And against all odds. One day I hope I’ll be able to tell you all about it. And most importantly: Thank you to all the wonderful people in my life, I love you with all my heart (and my lungs 🤓).

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