A falta de medicamentos não é um problema exclusivamente português e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e acontece em vários países europeus. A afirmação é da ministra da Saúde, Marta Temido, à saída de uma reunião com os ministros homólogos europeus em Bruxelas.
“Aquilo que constatámos foi que as dificuldades que o nosso país sente também é sentida em outros países. Elas são sobretudo resultantes da globalização do mercado e da deslocalização de algumas áreas de produção para países como a Índia ou a China, e uma maior dificuldade no acesso a substâncias que entram na fabricação de determinados fármacos ou a alguns fármacos em concreto”, disse a ministra em declarações aos jornalistas presentes no local.
Segundo Marta Temido, “nos últimos meses, em Portugal, mas também em outros países, têm sido reiteradas as notícias sobre falhas no acesso a determinados medicamentos”, assunto que esteve em cima da mesa na reunião em Bruxelas com o objetivo de criar “estratégias de forma a enfrentar essas dificuldades”.
Marta Temido garante ainda que as maiores causas deste problema em toda a Europa são justificadas pela “globalização” e pela “deslocalização”, explicou, citada pelo Diário de Notícias