A televisão estatal chinesa CCTV removeu da sua grelha de programação o jogo entre Arsenal e Man. City, disputado no domingo, no Emirates (0-3), devido às declarações de Mesut Ozil, avançado alemão de origem turca.
Nas redes sociais, o atacante do clube londrino criticou a China pela perseguição da minoria étnica de origem muçulmana uigur e os países muçulmanos por manterem o silêncio
"Alcorões estão a ser queimados… Há mesquitas destruídas… Escolas islâmicas proibidas… Intelectuais religiosos assassinados um após o outro… Irmãos enviados à força para campos", denunciou o jogador. "Os muçulmanos continuam calados. A voz deles não é ouvida", acrescenta o texto, acompanhado da bandeira do que os separatistas uigures chamam de Turquestão Oriental.
O Arsenal já reagiu, distanciando-se das posições do seu atleta; enquanto a federação chinesa de futebol considerou os posts “inaceitáveis”. Já a China negou maus tratos à minoria uigur.
A China tem estado sob pressão internacional devido a relatos de que um milhão de membros da minoria étnica terão sido detidos sem julgamento e "reeducados" em campos.