O presidente do Boavista, Vitor Murta, foi, esta quarta-feira, constituído arguido durante as buscas realizadas na manhã à sede do Boavista, avançou o Jornal de Notícias.
O clube já reagiu à situação e afirma que "a constituição de arguido serve para melhor acompanhar e colaborar com todo o processo e assim se defender e ao clube" e sublinha "que as buscas não visam nenhum dirigente nem quadro do Boavista".
Recorde-se que cerca de 80 elementos da Polícia Judiciária e elementos da Autoridade Tributária realizaram, esta quarta-feira, buscas nas instalações da SAD do Boavista, no Porto, e em mais 12 locais. Estão em causa suspeitas de crime de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, estando já identificada uma vantagem patrimonial "de milhões de euros", avançou um comunicado da Polícia Judiciária, emitido esta manhã.
"Foram levadas a cabo dez buscas domiciliárias e três buscas não domiciliárias (que incluíram dois escritórios de advogados, duas sociedades anónimas desportivas e dois cofres bancários)", nos concelhos de Porto, Vila Nova de Gaia, Guimarães e Aveiro.
Também a TVI tinha avançado que a casa do antigo presidente do Boavista João Loureiro estava ser alvo de buscas. Notícia entretanto desmentida pelo ex-dirigente e pela própria estação televisiva.