Os carregamentos de carros elétricos nos postos de carregamento da rede vão passar a ser todos pagos. O anúncio foi feito, esta sexta-feira, numa conferência de imprensa, em Lisboa. “No curto prazo, inferior a seis meses, vamos entrar na fase plena de mercado, os carregamentos irão passar todos a ser pagos”, disse o presidente da rede Mobi.e, citado pelo Jornal de Notícias.
Luís Barroso anunciou ainda o lançamento de um concurso público internacional para a concessão de 643 postos de carregamento de veículos elétricos em 10 anos, o que significa que aos 643 postos da rede piloto poderão acrescer até 20 postos de câmaras municipais. Os postos estão divididos por 11 lotes e cada lote inclui postos de carregamentos lentos e semi-rápidos. Cada concorrente vai poder ficar com, no máximo, três lotes.
O ano passado venderam-se mais de 8 mil veículos elétricos e este ano foram vendidos, até novembro, 11 mil, segundo o ministro do Ambiente e da Transição Energética, que também esteve presente na conferência.
João Pedro Matos Fernandes considerou ainda que “aquilo que parecia um nicho de mercado deixou de o ser. É uma forma de mobilidade crescente, adotada pelos portugueses, apoiada porque há um bem público que é o da redução das emissões". Segundo o governante, em três anos o mercado de carros elétricos ascendeu aos 17,6 milhões de euros, valor no qual estão incluídos cheques para incentivar os consumidores a comprar carros elétricos.
O ministro garantiu ainda que o valor de três milhões de euros, previsto no OE 2020 foi todo executado, estando previsto no OE2020 mais um milhão do que no ano passado.