Os alertas de uma nova crise financeira em 2020 já foram dados e os sinais também são cada vez mais evidentes: o crescimento da economia mundial continua a dececionar, as tensões comerciais mentêm-se e a dívida alcançou níveis históricos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já veio chamar a atenção para o facto de a economia mundial ter de estar preparada para enfrentar uma nova crise económica.
Mas, antes disso, Nouriel Roubini, economista que antecipou a crise de 2008, já previa uma nova crise financeira global para o próximo ano. O norte-americano aponta a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China e ainda o Brexit como dois dos fatores que podem levar a uma recessão mundial em 2020.
O que é certo é que tanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reviram em baixa as previsões para o próximo ano.
A guerra comercial, as eleições nos Estados Unidos e o Brexit continuam a ser vistas como as principais ameaças para o crescimento económico mundial.
E os números falam por si.
Para o próximo ano, o FMI reviu em baixa o crescimento do PIB mundial em 0,1 pontos percentuais, para 3,4%. "Este fraco crescimento é uma consequência da subida das barreiras comerciais, da elevada incerteza relativa às políticas comerciais e geopolítica e fatores idiossincráticos causados por constrangimentos macroeconómicos em várias economias emergentes", revela.
O FMI aponta ainda fatores estruturais, como o fraco crescimento da produtividade e pressões demográficas decorrentes do envelhecimento da população nas economias avançadas.
Portugal não ficará alheio a esta possível recessão.