A década de 2010 foi marcada pelos estilos musicais que ora se tornaram ainda mais díspares ora se foram fundindo até se transformarem em algo completamente novo e diferente.
O hip-hop afirmou-se como o género mor e mais rentável enquanto foi acumulando intérpretes que o elevaram através de instrumentações mais complexas e letras socialmente conscientes. Ninguém personifica melhor esta alteração de paradigma do que Kendrick Lamar, autor de ábuns incontornáveis como Good Kid, M.A.A.D City (2012), To Pimp a Butterfly (2015) e Damn (2017). Em 2020 Lamar regressa a Portugal para atuar no dia 8 de julho no festival NOS Alive, em Lisboa. Inúmeros rumores na internet especulam que irá lançar um novo disco no mesmo ano. Quem também já tem o bilhete marcado para voltar a Portugal é o seu conterrâneo ASAP Rocky que estará no Super Bock Super Rock no dia 16 de julho.
Cada vez mais longe da imagem de durões e dos temas misóginos, o rock adotou mais sensibilidades e pormenores na sua estética. Os Tame Impala, foram uma das bandas mais importantes a traçar este caminho alternativo, e o seu próximo álbum, The Slow Rush, disponibilizado a 14 de fevereiro, é um dos lançamentos mais aguardados do próximo ano.
Destaque também para os ingleses IDLES, que têm um álbum anunciado, Toneland, e para os Fat White Family, que este ano lançaram Serfs Up!: os primeiros estão confirmados no festival Paredes de Coura e os segundos vão estar no Hard Club, no Porto, a 4 de fevereiro, e no LAV- Lisboa ao Vivo, a 5 de fevereiro. Apesar de não ser um nome novo na música, Nick Cave marcou 2019 com o seu mais recente álbum, Ghosteen, uma meditação sobre a morte do seu filho, e vem trazer este trabalho a Lisboa, na Altice Arena, no dia 19 de abril. E nota ainda para o regresso dos Guns n’Roses, num tour que passa pelo Passeio Marítimo de Algés a 20 de maio.