O Tribunal da Flórida condenou a Disney a pagar uma indemnização de 3,5 milhões de euros a uma portuguesa que trabalhou num cruzeiro.
O caso aconteceu em 2013, quando Maria Ana Martins, com 33 anos, trabalhava no navio Disney Dream como empregada de mesa. A embarcação partiu da Flórida com destino às Caraíbas, porém, numa paragem em Nassau, capital das Bahamas, a mulher foi atropelada.
De volta ao navio, a equipa médica não terá detetado nenhuma lesão e considerou que a portuguesa estava apta para trabalhar. Apesar das dores fortes, Maria Ana Martins trabalhou durante dez dias.
De volta à Flórida, a trabalhadora consultou um médico, que descobriu que esta tinha três costelas fraturadas. Após a descoberta, a empresa de cruzeiros enviou a trabalhadora para Portugal, onde Maria Ana Martins esteve em tratamento por cinco meses.
A trabalhadora terá voltado ao trabalho no ano seguinte, mas foi forçada a desistir após um mês, depois de lhe ser diagnosticada uma lesão no nervo. Em 2015, acabou por processar a empresa, que, segundo o jornal Miami Herald, assegurou que tinha cumprido com os seus deveres, ao abrigo da lei marítima. O advogado da portuguesa terá alegado que a companhia de cruzeiros foi negligente em prestar cuidados médicos adequados e, a 19 de dezembro, a empresa foi condenada a pagar quatro milhões de dólares, aproximadamente 3,5 milhões de euros.