Uma enfermeira foi agredida, durante a madrugada desta quarta-feira, no serviço de Urgência do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
O caso foi denunciado pela Ordem dos Enfermeiros (OE), que, em comunicado, explicou que a trabalhadora ficou “impedida de prosseguir o seu trabalho, devido às lesões sofridas, enquanto os agressores permaneceram no local”.
A OE exige, na mesma nota, que o governo tome medidas “para além de um gabinete de segurança”, medida a ser tomada durante esta legislatura e anunciada por Marta Temido esta terça-feira, na sequência de uma reunião com Eduardo Cabrita. “É tempo de implementar medidas concretas a nível judicial. É tempo de alterações penais, tal como aconteceu quando o País decidiu enfrentar o fenómeno da violência doméstica”, pode ler-se na nota.
De acordo com a OE, a enfermeira foi socorrida por um elemento das forças de segurança, que não o que estava de serviço no hospital. Esta situação remete, segundo a Ordem, para "uma necessidade imperativa de reforço de segurança nos estabelecimentos de saúde, em particular nas Urgências, onde ocorrem a maioria dos episódios".