A leitura do acórdão do processo em que Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados do homicídio do triatleta Luís Grilo foi adiada, esta sexta-feira. Este adiamento prende-se com o facto de o júri ter procedido à alteração não substancial de factos constantes da acusação e, não tendo as defesas prescindido do prazo para se pronunciarem, a leitura da sentença foi adiada.
Apesar de ainda não haver data marcada para a leitura da sentença dos arguidos, Tânia Reis, advogada da ex-mulher do triatleta, pediu 15 dias – tempo máximo – para se pronunciar acerca destas alterações. O mesmo fez Ricardo Serrano Vieira, advogado de António Joaquim.
Havendo a possibilidade de, durante estes quinze dias, as defesas requererem mais meios de prova, face às alterações anunciadas, a juíza presidente optou por não estabelecer uma data para a leitura do acórdão.
O filho de Rosa Grilo, que é assistente no processo, terá pedido para assistir à leitura do acórdão, porém, o tribunal indeferiu o requerimento por considerar que a audiência era “suscetível de causar grave dano na dignidade” do adolescente de 14 anos.
Recorde-se que, nas alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação dos arguidos a penas superiores a 20 anos, enquanto as defesas pediram a absolvição, apontando falhas à investigação da Polícia Judiciária.
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