O Tribunal de Bragança decretou, esta sexta-feira à noite, que os cinco suspeitos da morte de Luís Giovani vão ficar em prisão preventiva.
Os cinco suspeitos, com idades compreendidas entre os 22 e os 35 anos, fortam detidos na quinta-feira e levados esta manhã para as instalações da Polícia Judiciária (PJ) em Vila Real. Durante a tarde, foram presentes ao juiz de instrução criminal, que considerou que a medida de coação mais gravosa deveria ser aplicada.
Esta sexta-feira, a PJ realizou uma conferência de imprensa, onde esclareceu algumas questões acerca deste caso. "Daquilo que é possível dizer, porque a investigação é dinâmica, na base dos factos estão motivos fúteis, motivos de uma desavença que ocorreu no interior do espaço lúdico e que teve, depois, desenvolvimento no seu exterior”, afirmou o diretor nacional da PJ, Luís Neves, citado pela TVI24.
De acordo com o diretor da PJ, os cinco homens estão indiciados por um crime de homicídio qualificado e três crimes de homicídio na forma tentada. Luís Neves acredita, segundo a mesma publicação que o grupo que foi detido é o "núcleo duro que perpetrou as agressões".
Ainda durante a conferência, Luís Neves esclareceu que, "contrariamente ao que foi veiculado em termos de redes sociais, não se trata de um crime entre nacionais de um país ou de outro, entre raças. Não se trata nada disso". "Trata-se de um crime cometido por gente violenta, num determinado contexto", acrescentou, esclarecendo que nenhum dos suspeitos tem antecedentes criminais.