Um rapaz de 16 anos foi hoje esfaqueado com um canivete por um colega de 18 anos na Escola EB2/3 de Santa Bárbara, em Fânzeres, Gondomar. O agressor entregou-se às autoridades, depois de ter fugido num primeiro momento. Já a vítima, não se encontra em risco de vida.
A seguir ao ataque, o menor agredido foi transportado para o Hospital de São João, no Porto, mas não corre risco de vida, apresentando apenas ferimentos ligeiros.
Os jovens seriam amigos e já terão mesmo sido colegas de turma, contudo uma desavença, originada por motivos ainda desconhecidos, levou a que o aluno mais velho atacasse o mais novo com recurso a uma arma branca, golpeando-o por cinco vezes.
No entanto, segundo avançou o Correio da Manhã, a vítima teria agredido a namorada pouco antes de ser atacada pelo colega com um canivete, que estaria alegadamente a agir em defesa da jovem.
Após a agressão, o jovem de 18 anos fugiu do local ainda antes de as autoridades chegarem ao local, tendo sido, apesar disso, identificado pelos presentes.
Ao i, fonte oficial do Comando Territorial da GNR do Porto informou que o caso se deu pelas 10h30, tendo o jovem de 18 anos utilizado um canivete para golpear o colega. Após atacar o jovem de 16 anos, o agressor colocou-se em fuga, tendo-se entregado no posto da GNR de Fânzeres pela hora de almoço.
A mesma fonte da GNR esclareceu que à saída do local, foi-lhes informado que “o rapaz não corria risco de vida”. “O facto de a vítima ter um pouco excesso de peso e da arma branca ter reduzida capacidade de corte, porque era um canivete, fez com que nenhum dos golpes ferisse um órgão vital. Ajudou a que o mesmo não sofresse qualquer ferimento grave”, explicou.
O i contactou o Hospital de São João, no Porto, por forma a obter atualizações sobre o estado de saúde do jovem, mas não obteve qualquer resposta.
Após se ter entregado no posto da GNR daquela localidade, o caso passou para a alçada da Polícia Judiciária, que se encontra a investigar o sucedido.
Contactada pelo i, a direção da Escola EB2/3 de Santa Bárbara, em Fânzeres, direcionou declarações sobre o caso para o Ministério da Educação, que por sua vez informou que “a direção da escola instaurou um processo disciplinar” ao aluno em questão, tendo este sido assim suspenso.
A tutela de Tiago Brandão Rodrigues reforçou que “repudia veementemente todas as formas de violência, em particular em ambiente escolar, convidando todos para uma atitude proativa de prevenção de comportamentos violentos e de desrespeito”.