Cláudia Simões, mulher que acusa a polícia de agressão, depois de um incidente com um motorista de autocarro da Vimeca, depois de a filha estar alegadamente a viajar sem passe, disse estar "chocada" com o facto de quererem atribuir a agressão ao motorista, que aconteceu esta sexta-feira à noite “como um episódio de represália".
“Quero deixar claro que nem eu, nem a minha família tem nada a ver com o que se passou ontem com o motorista, tal como a PSP sabe”, começou por dizer em declarações ao Público, acrescentando ainda que não se lembra “da cara” da pessoa que ia a conduzir o autocarro.
“Sinto-me perseguida com tudo isto. Gostava que todos soubessem que não tive nenhum problema com este senhor. O meu problema é com o agente Carlos Canha que me agrediu e com os agentes que assistiram”, acrescentou anda.
O motorista da Vimeca agredido, esta sexta-feira à noite, em Massamá, no concelho de Sintra, será o mesmo que no último domingo denunciou a passageira Cláudia Simões, que alega ter sido espancada por um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP). O SOL sabe que um dos relatórios internos da PSP, que dá conta da ocorrência, refere que o motorista é o mesmo envolvido no mediático caso do passado domingo.
Ao que o SOL apurou, o relatório da ocorrência refere que o motorista foi agredido por desconhecidos depois de parar junto de um café, onde tinha ido comprar algo para comer, na Avenida 25 de Abril, em Massámá. O homem foi agredido com violência no regresso ao autocarro.
Recorde-se que a mulher foi detida numa paragem de autocarro, na Amadora, depois de um desentendimento com o motorista, supostamente porque a filha não transportava o passe.
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