Uma passageira de um voo proveniente do Brasil e com destino a Bruxelas, foi constituída arguida, arriscando ser condenado por contrabando, depois de ter sido apanhada no aeroporto de Lisboa, onde o avião fez escala, com uma mala com milhares de euros em diamantes não declarados.
A mala com diamantes em bruto, avaliados em 77 mil euros, foi apreendida pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) durante uma operação de controlo de bagagens. A passageira que transportava as pedras não tinha o certificado legalmente exigido, ou seja a garantia de que estas tinham sido sujeitas ao Sistema de Certificação do Processo de Kimberley (SCPK).
"Considerando que a viajante não apresentou o Certificado PK, devidamente emitido e validado por autoridade competente, como prova de que a remessa de diamantes em bruto satisfazia os requisitos do SCPK, os diamantes foram apreendidos e a conduta da viajante considerada como passível de crime de contrabando", referiu a AT, citada pela agência Lusa.
As autoridades informaram ainda que o caso levou à “constituição como arguida” da passageira e à sua “apresentação ao Ministério Público”.