Lu Yuejin, de 50 anos, lutou contra as autoridades chinesas para conseguir com que a sua filha, Wu, que tem leucemia, conseguisse abandonar a província de Hubei, que está sob quarentena devido ao aparecimento do coronavírus.
Devido ao novo coronavírus que já provocou mais de 300 mortes e deixou milhares de infetados, os hospitais encontram-se sobrelotados e deixaram de conseguir dar resposta a diversas doenças. Wu deixou de conseguir fazer tratamentos de quimioterapia para combater a doença oncológica.
"A minha filha precisa ir ao hospital em Jiujiang", gritava Lu, no posto de controlo, de acordo com a agência Reuters. "Ela precisa de ser tratada. "Por favor, leve a minha filha. Eu não preciso de passar … por favor, deixe a minha filha passar", insistia com as autoridades, em lágrimas, enquanto Wu estava sentada no chão e enrolada num cobertor.
As autoridades tentaram impedir centenas de pessoas de chegar a Jiujiang, com o intuito de combater a propagação da doença. Depois de várias horas de insistência, Lu e Wu receberam autorização das autoridades para passar a fronteira e dirigirem-se a um hospital em Jiujiang.