Restrições
A plataforma Bolt decidiu passar a comparticipar o preço da entrada dos motoristas no espaço das partidas do aeroporto de Lisboa, depois de o i ter revelado esta semana um esquema que os condutores têm estado a adotar para fintarem viagens curtas. Em causa estão as restrições à entrada na zona de kiss and fly do aeroporto da capital, que apenas permite uma entrada gratuita de até dez minutos por dia a cada carro – o que torna inviável a realização de viagens curtas com origem naquele espaço. A ANA diz que está a preparar alterações para facilitar a circulação.
O esquema
Em muitos casos, os motoristas ligam para o passageiro a questionar qual o seu destino e rejeitam o serviço se se tratar de uma viagem curta – isto em aplicações como a Bolt e a Kapten, que só revelam o destino ao condutor quando o cliente entra no carro. No caso da Uber, que disponibiliza essa informação assim que o serviço é aceite pelo motorista, nem precisam de fazer o telefonema para cancelar o serviço. Há clientes que esperam mais de 40 minutos.
Kapten já pagava
A medida agora seguida pela Bolt já tinha sido adotada pela Kapten, que disse ao i já ter enviado uma carta para a entidade que gere o aeroporto no sentido de encontrar alternativas. Motoristas ouvidos pelo i confessaram que aceitar determinados serviços é “quase pagar para trabalhar”.
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