A justiça paraguaia rejeitou hoje o pedido de liberdade condicional ou prisão domiciliária da defesa do ex-futebolista brasileiro Ronaldinho Gaúcho, que se mantém em prisão preventiva, bem como o seu irmão, desde o último sábado, dia 7 de março, na sequência de alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.
O juiz explicou que rejeitou o pedido dos advogados de Ronaldinho e do seu irmão Assis por considerar que “existe perigo de fuga de ambos”, assim como pelas “dimensões políticas” que o caso está a ter.
"Mantém-se a medida cautelar da prisão na Agrupación Especializada da Polícia Nacional. A investigação tem menos de uma semana. Está a ficar demasiado evidente o tamanho deste caso, com as novas revelações. É da minha responsabilidade, e com poder judicial, garantir a continuidade desta investigação. Não podemos correr o risco de que esta investigação acabe por causar uma saída do Paraguai. A liberdade de Ronaldinho poderia significar obstrução da investigação", declarou o juiz Gustavo Amarilla.