Em tempos de covid-19, há outros vírus que importa impedir a sua propagação. A retalhista Amazon baniu a venda, na sua loja, da maior parte das edições da Mein Kampf, livro auto-biográfico de Adolf Hitler, e de outros livros de propaganda nacional-socialista. Isto após décadas de pressão de organizações judaicas nesse sentido.
Os livreiros foram informados nos últimos dias sobre essa proibição, segundo um email ao qual o diário britânico Guardian teve acesso. Também incluiu livros infantis criados para propagar ideias antissemitas entre crianças: por exemplo, um deles foi o Cogumelo Venenoso, escrito por Julius Streicher, que geriu o jornal nazi Der Sturmer. Streicher foi executado por crimes contra a humanidade.
Além de ter apagado dezenas de livros baratos com o formato ebook – Kindle, neste caso -, a retalhista também eliminou a página de autor de Hitler, pois, segundo o Guardian, encorajava vários indivíduos a acompanhar as atualizações do autor e novos lançamentos.