Apostar em projetos inovadores é uma das missões da Altice Labs que, ainda na semana passada comemorou o seu quarto aniversário. Exemplo disso, é o lançamento de projetos como o Smart Home que dá a oportunidade de ter uma casa verdadeiramente inteligente ou o Solar Keeper- SAP, que pretende instalar placares estáticos – em praias, escolas e outros locais – com informação pública sobre a incidência de radiações solares UVB e as precauções que devem ser adotadas em cada situação.
Com o projeto Smart Home Hub, a Altice Labs pretende combinar o melhor do Wi-Fi para garantir a melhor experiência de utilização suportando streaming de vídeo e centenas de dispositivos além da televisão, com uma capacidade de orquestração de ações sobre dispositivos individuais, ligando-as entre si e oferecendo uma capacidade inteligente de desenvolvimento de serviços em casa sem necessidade de outros sensores ou câmaras de vídeo, além do router de fibra Wi-Fi e os extensores inteligentes.
Como funciona? A interação em casa será feita através da voz em linguagem natural ou com o comando da televisão, diretamente no ecrã ou numa aplicação associada, respondendo assim à necessidade de orquestrar todas as ações possíveis com os vários objetos conectados, tornando-as inteligentes e autónomas e permitindo unificar a experiência de utilização através de uma única aplicação ou de linguagem natural.
A pensar na saúde
Para Alcino Lavrador, diretor-geral da Altice Labs, não há dúvidas: «Com o projeto pioneiro Smart Home Hub, a verdadeira casa inteligente está a chegar e com ela, uma nova forma de a usufruir, simples e intuitiva vai surgir, suportada numa conexão até casa em fibra ótica de ultima geração, capaz de entregar velocidades de vários gigabits por segundo, e complementada com a nova geração de Wi-Fi e um serviço de televisão inteligente como centro de comando».
Com o projeto Solar Keeper – SAP é possível ter acesso à atualização quinzenal de informação referente à qualidade da água de banhos e da areia, contribuindo para a prevenção de situações graves para a saúde.
A ideia é desenvolver um sistema nacional, que possa ser aplicado no espaço europeu, direcionado para a informação pública da incidência UV-B à superfície e em tempo real (e para a investigação multidisciplinar), como gerador de dados automáticos e georreferenciados. A Brightfloats desenvolveu o conceito, tendo a Altice Labs desenvolvido todo o sistema de comunicações em tempo real e eletrónica associada, incluindo os sensores, além do sistema central de recolha, processamento e armazenamento de dados.
Ao mesmo tempo está previsto avançar com o conceito ‘All in One’ que passa por retirar os vários equipamentos de informação pública presentes no areal e concentrar todos os conteúdos num único suporte. Numa segunda fase, este projeto pode abranger escolas, profissões onde se incluem os pescadores, militares, assim como, trabalhadores portuários, áreas desportivas e de lazer e hotelaria.
«O sistema pode ser complementado com um conjunto de aplicações para telemóveis direcionadas a várias áreas de utilização, como a pessoal, familiar, autárquica, profissões, desportos, lazer e até integração com os sistemas de conectividade automóvel», salienta.
Também já foi abordada a possibilidade de incluir uma quadricula de sensorização UV-B ground level ‘Solar Sense’ no subarquipélago madeirense das Ilhas Selvagens, para investigação científica nas áreas do mar e da atmosfera, integrando o inerente reforço das componentes associadas à Soberania nacional deste território, reclamado por Portugal.
Além de ter a responsabilidade pelo desenvolvimento do sistema de recolha, tratamento e armazenamento dos dados da rede de sensorização UV-B à superfície e da sua disponibilização para as entidades interessadas – desde académicas para investigação, a entidades públicas, indústria e agricultura – a Altice Labs será também responsável pelo desenvolvimento da solução a implementar nas ‘pranchas’, ou seja, o dispositivo físico que irá divulgar essa informação, nomeadamente os dados de sensorização UVB, assim como outras informações relevantes (meteorológicas, de marés, de qualidade da água e areia, de risco de incêndios e de calor elevado ou extremo, entre outros).
Recorde-se que só nos últimos 10 anos, foram financiados mais de 5,4 milhões de euros em projetos de inovação e desenvolvimento com universidades portuguesas na vertente de exploração tecnológica. A Altice Labs conta já com 700 pessoas e que mais de metade dos produtos e serviços desenvolvidos no Altice Labs são para exportação, chegando já a 60 países e mais de 250 milhões de clientes em todo o mundo.
De acordo com o CEO da Altice este é um «projeto extraordinariamente importante e fundamental na estratégia da empresa em Portugal».