A Associação dos Transitários de Portugal (APAT), que representa 260 empresas de transporte internacional de mercadorias, pediu esta quinta-feira ao Governo que tome mais medidas para o setor, nomeadamente no que diz respeito à flexibilização no horário de trabalho dos motoristas e redução/isenção de pagamento das infraestruturas viária, aérea, ferroviária e marítima.
“A APAT saúda as medidas já tomadas pelo Governo, mas pede que sejam tomadas outras para o setor dos transitários, de modo a continuarmos a colocar todas as possíveis soluções logísticas ao serviço da nação, numa altura em que, seguindo as orientações da DGS, temos de, diariamente, adotar medidas alternativas ao transporte desses bens, com mais custos e menos receitas”, defende António Nabo Martins, presidente executivo da associação.
Em comunicado, a APAT garante que os seus membros representam 1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
“Se é verdade que nalgumas situações somos verdadeiros heróis, também temos de reconhecer que sem este tipo de ajudas não vamos conseguir, em primeiro lugar, lutar contra esta fatalidade e, em segundo lugar, sobreviver conservando empresas, postos de trabalho e a coesão de Portugal”, diz ainda António Nabo Martins.