Frederico Varandas, presidente do Sporting, foi um dos militares na reserva notificado para voltar ao serviço devido ao novo coronavírus, confirmou esta segunda-feira à Lusa o Ministério da Defesa.
Na nota enviada à Lusa, o ministério esclareceu que "o capitão Frederico Varandas detinha licença especial para efeitos eleitorais", de acordo com a Lei de Defesa Nacional e que permite a um militar concorrer a eleições.
Contudo, essa licença caducou “com a entrada em vigor do decreto do Presidente da República”, que decretou o estado de emergência, pelo que é determinado “o regresso do militar à sua anterior situação”.
“Consequentemente, o Exército Português notificou todos os seus militares que detinham licenças com a natureza referida sobre a necessidade de se apresentarem ao serviço”, pode ainda ler-se.
Recorde-se que na última semana o presidente leonino havia oferecido os seus serviços como médico para ajudar o País durante o estado de emergência. O anúncio foi feito pelo próprio líder do clube de Alvalade nas redes sociais após o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) ter lançado um apelo para auxiliarem as Forças Armadas no reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Já servi o País, hoje vou voltar a fazê-lo enquanto o estado de emergência durar…e voltarei sempre que Portugal precisar. Vamos… vamos com tudo!”, dizia a mensagem publicada na quinta-feira no Instagram do dirigente máximo dos leões.