Jogos Olímpicos. Fixar novas datas é “como montar um puzzle gigante”, diz Thomas Bach

Presidente do COI diz que a mudança de Tóquio 2020 para 2021 implicará “sacrifícios e compromissos”.

Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), disse à BBC que reagendar os Jogos é como “montar um puzzle gigante”. 

 “Há agora milhares de questões a confirmar antes de novas datas serem fixadas. Todas as opções estão em cima da mesa”, afirmou o líder do COI, lembrando que a mudança de Tóquio 2020 para 2021 implicará “sacrifícios e compromissos”.

Recorde-se que depois de ter prometido uma decisão final sobre Tóquio 2020 para finais de abril, o líder do COI acabou por oficializar o adiamento do evento esta terça-feira, após ter recebido dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), esclareceu.

Desde a edição inaugural da era moderna (Atenas 1896), esta é a primeira vez na história que os Jogos Olímpicos são adiados, depois de três cancelamentos devido ao eclodir das guerras mundiais: em Berlim 1916, em Tóquio 1940, antes de serem transferidos para Helsínquia, e Londres 1944. De relembrar que eram esperados mais de 10 mil atletas oriundos de 200 países. Em 2018, o Ministério do Turismo do Japão projetou que cerca de 600 mil espectadores estrangeiros estariam no país para ver o evento.