O Rei de Espanha foi visitar o hospital de emergência instalado no recinto de feiras Ifema, em Madrid.
Devidamente protegido com máscara e luvas, Felipe VI quis conhecer a situação dos doentes com o novo coronavírus. A acompanhar o Rei estiveram os ministros da Saúde, Salvador Illa, e da Defesa, Margarita Robles, percorreram as instalações, mas não entraram na zona do internamento dos infetados.
A Casa Real confirmou depois que a visita do Rei não tinha sido anunciada, mas que decorreu cumprindo todas as recomendações das autoridades de saúde.
Rei e ministro mantiveram sempre uma distância de segurança entre eles, quer durante a visita às instalações quer na reunião com o diretor do novo hospital, Antonio Zapatero, que explicou como tudo tinha sido posto a funcionar em tempo recorde.
O recinto de feiras foi transformado num hospital em apenas dois dias e os primeiros doentes de covid-19 chegaram no sábado. As instalações contam com mais de mil camas, das quais perto de cem destinam-se a cuidados intensivos.
Esta visita do Rei ao hospital ‘improvisado’ foi o primeiro evento fora do palácio de Felipe VI desde que foi decretado estado de alarme no passado dia 14, situação que se prolongará pelo menos até dia 11 de abril.
"Este vírus não nos derrotará. Pelo contrário, tornar-nos-á mais fortes como sociedade", declarou o Rei numa mensagem televisiva no passado dia 18.
Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. É o segundo país com mais vítimas mortais, só ultrapassado por Itália, e o quarto com maior número de infetados.